José Pacheco Pereira fez-nos o obséquio de publicar no seu blogue, o Abrupto, o inclassificável e inenarrável texto que escreveu para o PÚBLICO, "Algures Perto de Sí". O homem diz que vai ter a coisa pouco tempo on-line, não sei se por ter vergonha do que escreveu, por isso vale a pena lá ir ver. Este texto já foi muito discutido, pela blogosfera e não só, portanto vou apenas dar uma achega. É que aprendi com JPP que o melhor da nossa tradição, europeia, ocidental, não é, como eu pensava, a liberdade, a democracia ou a Declaração dos Direitos do Homem. Afinal, o que temos de melhor é a maneira como fazemos a guerra: de frente e para a frente, como (JPP dixit) quando massacrámos os Zulos de forma muito leal e nobre: ao tiro de canhão contra as perigosas lanças e zagaias dos ditos. «Combate duro, directo, na primeira linha, frontal com o inimigo.» Brilhante, JPP, imagino que se aliste imediatamente, como soldado ponta-de-lança com o nº 9 nas costas, ou estará a pensar mais num lugar de treinador de bancada sentado num gabinete a mover exércitos que não existem, agora que sabemos que também acha útil «metermo-nos na cabeça de Hitler»?
4 comentários:
É so para dizer três coisinhas: primeira - não li nenhum dos seus posts, nem sequer este que estou a comentar; segunda - não tenho tempo para ler blogs, pelo que não devo cá voltar; terceira - quando a gente quer visitas, escreve coisas interessantes que possam dar aos nossos leitores vontade de voltar; quarta - ou então, escreve o que lhe apetece quando lhe dá na gana, e marimba nas "audiências". E, já agora, quinta - se quer publicitar o blog, vá a http://pauloquerido.com/publog/, inscreva-se e terá publicidade gratuita - desde que coloque, também, um anúncio no seu blog (basta seguir as instruções).
Se queres responder ao JPP pq é que não vais ao Abrupto e pões lá o post?
Sei que estamos na Silly Season mas please, isto está a ficar um bocado chato.
Cadê as ideias, as propostas novas?
A tua réplica, aqui, não vai ter direito a tréplica, como sabes.
Por isso, é chover no molhado.
E o ruido só é bom se vier dos Franz Ferdinand.
Proponho debater as calcinhas de seda da sopeira do 5º, que trabalha para um ex-admnistrador da GALP.
São made in China, mas a seda é da rota, não é rôta nem rata à cega.
A Galp surge aqui porque esta história precisa de um patrocinio;
Ela está na mó de baixo (perspectiva humana).
Em cima está o ex-administrador pq a moça é boa como o milho. (pressão fisica e moral)
Mas a revolta está prestes a explodir, e a oprimida não a quer dentro dela (luta de classes)
Por isso, já pensa nas próximas eleições. Quer meter o boletim na ranhura como sinal de protesto (politica partidária).
Tudo isto porque é escandaloso o que se passa na Galp actualidade noticiosa).
Protesta sem dor contra a cor.
(Mas como cor é vida, e vida é só possível com PINTEX).
(momento cultural retro)
( singalong...)
...eu pinto com Pintex, Pintex é colossal, Pintex dá a cor que emprega o maralhal...
(stop)
Moral desta história da treta.
Cuidado com o 5 (do 2+2).
Arrisca-se a ser publicidade enganosa.
O Abrupto não tem caixa de comentários.
Quanto ao resto, obrigado.
Há dois fenómenos que eu acho interessantes:
1. A pressa da crítica, só por criticar, porque o tipo é um ódio de estimação, um presunçoso de primeira e, foda-se, ganhou estatuto e propala merda à velocidade da luz (o que é assaz interessante já que à velocidade da luz a matéria se torna infinita, um universo de merda, portanto). Também eu não vou à bola com o JPP (nem com o VPV, que não vem para aqui chamado, mas apetece-me) mas que me divertem, divertem. No fundo são só opiniões. Contrárias às minhas? Confesso que as minhas opiniões não são muito constantes. Arrisco-me quase a dizer que só as tenho para ter pretexto para mais uma superbock, e para não estar sempre a falar de gajas, não há assim tanto para falar sobre elas. O que ele disse na realidade foi isto:
"Eu acho que tem todo o sentido “metermo-nos na cabeça” de Hitler hoje, e ler o que de interessante disse sobre a Europa face à Rússia e aos EUA, ele que era um percursor, ao modo ariano, de uma Europa unida, contra os imperialismos americano e soviético. Mas nunca me pareceria razoável, acharia até mesmo uma traição, querer “meter-me na cabeça” de Hitler entre 1933 e 1945, quando os “meus” o combatiam e ele os queria matar. As únicas explicações que me interessavam, as únicas “causas” que eu queria perceber, eram aquelas que me permitiam derrotá-lo funcionalmente, as que eram instrumentais para acabar com ele e com os seus."
... e porque o Mário Soares veio divulgar o princípio da psicanálise e socioanálise aplicada a tipos que se metem num autocarro, ou no metro, ou no diabo que os carregue, com 6 quilos de explosivos e leva uns tantos consigo para a viagem. Parece-me que o que o JPP quer aqui dizer é, está bem, análises psiquicas, socio-económicas, o diabo a 4, aceitemos que se questione qual é realmente o ponto da questão (eu acho que não há ponto para a questão, entre petróleo, fanatismo e demência generalizada, não só para os que se rebentam, também para nós que andamos aqui todos assustados em levar com uma bomba, mas que não nos inibimos de andar a 200 na autoestrada). Mas que os matemos antes que eles nos matem a nós. Mas afinal, quem, pergunto eu? Cansa-me falar disto... esgota-me. Não há grande volta a dar e a opinião pública há-de continuar a ser manipulada como tem displicentemente sido. Isto serve interesses que não são os meus. Eu só não quero ir pelos ares, para já, seja lá de que maneira for. Dá dinheiro, sempre deu, meter medo às pessoas. Pensemos em trabalhar um bocadinho mais por dia, em não atirar papeis para o chão, em não roubar ninguém, em denunciar os fdp’s que não pagam impostos porque pagamos nós por eles, em tentar todos os dias ter um bocadinho mais de educação. Se em vez de andarmos na caça aos gambuzinos, pensássemos um bocadinho mais em coisas simples, o ar desta latrina seria bem mais respirável. Mas eu entendo... temos que falar de qualquer coisa, certo? Por estas e por outras, passei a ter como publicação jornalística de referência o inimigo público. São as únicas notícias que me parecem credíveis.
2. A incoerência flagrante, ridícula, cómica. O melhor de cada ser humano:” segunda - não tenho tempo para ler blogs, pelo que não devo cá voltar. », alguém disse por aqui. E depois, visita-se uma certa página e vê-se « Eu quero blogar, blogar perdidamente!/ Blogar só por blogar: Hoje... amanhã.../ E prà Semana, e prò Mês, prò Ano, eternamente... /Blogar! Blogar! E não chatear ninguém! ». Se responderes a esta merda, vais voltar cá, incoerência nº2. 2. Não abuses da Espanca, palhaço. 3. Bloga no Word, off-line, não feres a vista a mais ninguém. 4. Não percebi porra nenhuma do que querias dizer com o comentario. Foi só mesmo para deixares cá um link ? Não tenho nada contra este tipo, apetece-me só insultar em surdina, segunda feira é um dia fodido. Mas prometo que não deito papéis para o chão e peço facturas aos pequenos comerciantes, porque é disto que este país está a precisar. Que se aniquile a classe média para que finalmente os ricos se possam enrabar apenas uns aos outros. Vou trabalhar. Sinto o hálito do VPV na minha boca. Mas sinto-me bem melhor.
PS: mais do que os imperialistas, detesto ver citada esta palavra. a não ser aplicada a tipos que bebem muita imperial
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