quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Cerveja alsaciana altera modus faciendi para se adaptar aos novos gostos...

O correspondente do Libération em Estrasburgo fala das alterações na estrutura do mercado produtor e analisa as novas tendências consumidoras


O impacto da Corona e das cervejas mistas inglesas e dinamarquesas está a provocar um terramoto na cadeia alsaciana de produtores de cerveja tradicional. As três grandes marcas alsacianas, Kronenbourg, ainda líder nacional, a Meteor e a Fischer sofrem tratos de polé pela ditadura do gosto e a concorrência das cervejas mistas com bebidas alcoolizadas de alto teor. As micro produções do circuito artesanal belga e alemão batem pelo preço o produto similar francês.

" Além dos franceses gostarem pouco de cerveja, as velhas blondes estão em perda de velocidade pela concorrência do gosto pelas cervejas doces com mistura ", frisa o jornalista. Que revela o lançamento de uma " 1664 branca" da Kronenbourg e nos fala do êxito alcançado pela produtora Fischer, gesto pioneiro realizado em 1995, concebido pelo lançamento da Desperados, cerveja aromatizada com tequilla. O sucesso foi tão grande que hoje representa 80 por cento do volume de vendas da empresa já ligada todavia ao grupo holandês Heineken.Caso contrário já tinha fechado as portas, analisa o cronista.

Desde há alguns anos, o design também começou por influir na captação de novos clientes e consumidores. Trata-se de uma operação de sedução e de valorização das marcas. Na gíria, chama-se a tais operações " packaging impactant ", impacto através da embalagem... As cervejeiras tradicionais recorrem a estilistas para alterar o formato, cor e material das garrafas, em vidro ou em alumínio. O artigo é suave e os comentários apoteóticos e contraditórios comparando o elevado preço e vetustez das cervejas francesas com as suas rivais germânicas e belgas.


FAR

Ler o texto aqui
aqui

Sem comentários: