quarta-feira, 4 de julho de 2007

Aforismos liberais (2)

Os socialistas enganaram o povo com ilusões de igualdade através de revoluções. Já nós, não vendemos nenhuma banha da cobra quando prometemos a prosperidade para todos dentro deste sistema.

4 comentários:

Anónimo disse...

André Carapinha,salut camarada! Por causa do video, andei a reler o Deleuze, os livros de combate- Pourparlers, Dialogues e os volumes de entrevistas- reiterando análises anteriores e agitando fórmulas de grande classe operatória e política. Sobre Foucault, este tipo de análise siderante e funcional: " Não é qualquer discurso, qualquer frase que constituem um enunciado. São precisas duas dimensões, ver e falar. Trata-se de ver qualquer coisa de imperceptível no que se postula como visivel ". Vale?. O liberalismo de que fala prende-se,hoje, com as áleas da Mundialização. E esse desafio perverso e arrazador- veja-se o que se passa com a crise política e económica impara´vel a sacudir o Paquistão, por exemplo- acaba por eliminar as oposições binárias e intransitivas de um modelo de desenvolvimento impuro, desigual e sugeito a todas as concorrências.
FAR

Anónimo disse...

Arrazador?????
Não será arrazoador?

Anónimo disse...

Contra o péssimo estilo de mandar recados e fugir às questões- sabe-se lá porquê...- sinalizo aqui o debate sobre os liberais e os estatistas, que, aliàs, por diversas vezes desenvolvi, eu, FAR, com contribuições dos economistas Lawrence Summers( Nobel) e de Daniel Altman( NY Times), se estão bem lembrados. Agora renovo o dispositivo de ataque, sob o comentário de Joseph Stiglitz: " O Estado tem um grande papel a desempenhar. A boa dosagem entre o Estado e os mercados será diferente consoante os países e as épocas". E ainda esta: " O metodo global exige o reforço do papel dos mercados). Mas também o reforço do Estado deve ser assegurado". In" Um outro mundo- Contra o Fanatismo do Mercado ", edição francesa página 88/89. capítulo: A Promessa do Desenvolvimento ". Pronto, não há nada como a clareza e o respeito dos outros. FAR

Anónimo disse...

Num “post” de 3 de Julho, Deleuze (que me lembra supermercados, tal como Foucault camisolas interiores e Negri um bronzeador) diz, axiomático, que “Ser de Esquerda é fazer muitas vezes mais por resolver os problemas do Terceiro Mundo do que tentar resolver os do nosso Bairro.”
Deste Cérbero marrei um digest que demorei a digerir e no que se refere à sua leitura hermenêutica, só me sinto à vontade na bíblica.

Na minha opinião, usando as palavras deleuzianas, “Ser de Esquerda é fazer muitas vezes mais por resolver os problemas do Bairro, (a denúncia da Direita, a hipocrisia da Igreja, os pés de barro das Forças Armadas, etc., etc.) e tentar resolver os do Terceiro Mundo.
Isto, sim: “É verdadeiramente uma questão de percepção. Não de angelismo. É ser, logo de início, de Esquerda para nós próprios ".
Tout a fait d’accord! Salut le copain dès autres!

O autor do post não percebeu nada desse meu comentário, o que estranhei porque tinha vindo a ler as suas contribuições oportunas neste blog.
Mais admirado fiquei quando me pareceu que não realizou que “arrazador” é um engano de palmatória que não se pode deixar a saltitar em público porque induz ao erro. Não há TLEBS que o salve. É arrasador!